12.4.09

Há algumas semanas, eu me peguei pensando que os telefones celulares - junto com a falta de educação no seu uso - foram a maior piora na qualidade de vida das grandes cidades desde o motor de combustão interna. Na hora, não pensei nos danos que eles causam para muitos plots na literatura.

Um comentário:

Ema disse...

Eu não li os links, mas umas das minhas primeiras reações aos celulares - em minha casa, geralmente acompanhamos as novas tecnologias muito cedo - foi a impossibilidade de alguns plots de histórias (filmes, livros, games), pois muitos dos problemas seriam facilmente resolvidos com um telefone celular. Isso ocorre até hoje em alguns seriados.

Em outros casos, as histórias utilizam as características dos celulares para criarem plots interessantes.

Eu gosto que existam telefones celulares. Me ajudam a resolver muitos problemas de minha vida - alguns foram criados pelos celulares, mas outrs eram anteriores a estes - e com a atual convergência digital, transformaram-se não só em centro multimídia como em ótimos pesos de papel. O que eu tinha, que foi roubado, além de tirar fotos com 5 MP, de ter acesso a rede GPS, de conectar a internet via Wi-fi, de ter um cartão de 8 GB de memória, de poder instalar diversos programas dentre jogos, players, offices da vida, de ser um MP3 player, de visualizar vídeos, de fazer vídeos, de fazer teleconferência, de ter agendas e diversos outros aplicativos, além de TUDO isso, tinha uma lanterninha para me ajudar a achar a chave de casa que eu deixei cair no chão.

Mas, como você mesmo disse, outro dia estava no ônibus em Bs.As. e tinha uma guria - com a mãe do lado - ouvindo a MESMA música sem parar, num altura do inferno, por 25 minutos. Muito irritante